Pequena Morte de Amor

Pulverizou-se no ar o nosso amor,

num fim de tarde quente de verão.

E eu fiquei ali, parado na praia,

estagnado numa fresta do tempo,

no cotovelo de outras dimensões.

E assim permaneci indefinidamente

[o tempo parara!]

Congelado na imaterialidade.

Olhava para as pessoas, o mar,

para as árvores, os animais

Eles continuavam estáticos...

Só eu fluía entre tudo e todos!

Repentinamente fez-se a luz!

Uma luz muito forte, azulada.

Um longo silvo nos ouvidos,

Voz portentosa, meia volta

Estava vivo outra vez.

Só que...Agora,

desejava um amor eterno!

Mallmith
Enviado por Mallmith em 14/09/2007
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