De Julho a Junho

Absorvo o sentimento da vida que vai

A realidade que o papel traga

O sopro da pólvora que umedece a pele sem fim

De Julho a Junho a dúvida reclama a culpa

Absorvo o que sinto por reclamar o erro pelo medo que me torna feio

O cheiro da fumaça

A tristeza que relaxa

A calma que adormece

A culpa que acontece

De Julho a Junho a dúvida reclama a culpa

Absorvo a tristeza que nunca me tornou homem

O pedido que foi feito

O sentimento que o negou

A raiva que contrariou

O sofrimento que nos levou

De Julho a Junho a dúvida reclama a culpa

Absorvo e compreendo

O cheiro da tristeza que acalma a culpa, pede o sentimento de raiva e sofrimento.