Tentar esquecer...
Ao deitar toda noite, em tua lembrança, envolvente, docemente deslizar...
Ao sentir, sentidos adormecidos, anestesiados por dores, e assim, camuflar...
Ao divagar, em ilusões que prometem, em encontros perdidos, mais uma vez, chorar...
Ao acreditar em voltas, sem respostas, enganar-me de joelhos, e pra mim, me enganar...
Ao gritar teu nome, esperar teu retorno, a tia voz, alto som, desejando assim, escutar...
Ao aceitar, de mãos dadas, com a esperança, e perceber, que nossa história, voltará...
Gildênio Fernandes