Porto Seguro
E quando eu achava que estava perdida
Você me encontrou
E poucos dias contigo pareciam anos
Pois tua presença supria a minha alma e preenchia-me os vazios
Agora transbordo, não por ser rasa, mas por não me conter
Meus olhos não enxergam outros olhos que não os teus
Meu corpo é deserto sem ti e o teu, oásis onde mato a minha sede e
descanso minha alma nômade
Que cansada de pousar de canto em canto
Em ti fez porto seguro e fixou âncora
Agora navego em águas tranquilas que vez em quando se agitam
Mas meu barco da vida é forte e seguro
Resiste aos temporais, pois tem você como cais
Onde me abrigo e me conforto.