Porto Seguro

E quando eu achava que estava perdida

Você me encontrou

E poucos dias contigo pareciam anos

Pois tua presença supria a minha alma e preenchia-me os vazios

Agora transbordo, não por ser rasa, mas por não me conter

Meus olhos não enxergam outros olhos que não os teus

Meu corpo é deserto sem ti e o teu, oásis onde mato a minha sede e

descanso minha alma nômade

Que cansada de pousar de canto em canto

Em ti fez porto seguro e fixou âncora

Agora navego em águas tranquilas que vez em quando se agitam

Mas meu barco da vida é forte e seguro

Resiste aos temporais, pois tem você como cais

Onde me abrigo e me conforto.

Fran Meneses
Enviado por Fran Meneses em 28/11/2018
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