O MURMÚRIO DE OUTRORA

Em se falando de passarinhos

Logo penso em seus ninhos

Pelos campos e florestas

Onde a natureza responde

Então eu pergunto, onde

E me vem uns sons de orquestras

Dos instrumentos guaranis

Contra os algozes fuzis

De espanhóis e portugueses

Que nos deixaram a cultura

O melado e rapadura

E eu confesso que as vezes

Volto no tempo a na mente

É nesse momento que a gente

Ouve o murmúrio de outrora

E eu insiro neste poema

Ouço os gemidos de Iracema

Comendo frutas de amora!

Escrito as 17:06 hrs., de 27/11/2018 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 27/11/2018
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