Olhos

Não e nem por um segundo

quero direcionar os meus olhos aos teus,

não quero nem pensar neles,

tentarei fingir que nunca vi antes.

Por causa destes olhos,

estou prestes a ser exorcizado,

mas pensando bem,não vale a pena morrer,

eu não sou a ave fênix que volta e meia

renasce das cinzas como se nada tivesse acontecido.

Então sinto-me proibido

de olhar estes olhos me olhando,

olhos vestido de mitologia,

então procurarei em ti,dia após dia

a tua filosofia,

e tentarei formar a antologia

poética dos teus olhos.

Flaubert Severo
Enviado por Flaubert Severo em 25/11/2018
Código do texto: T6511625
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