NOSTALGIA
Andar sem ter teu calor
Torna minha vida fria
Não ver o mar que te molha
Faz de mim um ser seco
Desacompanhado de tua musicalidade
Torno-me um rapaz fora de ritmo
Esquecer tua história
É não ter origem.
Como está longe a felicidade?
A vida continua morta, desanimada,
Parada naqueles tempos,
Outrora inocentes
De felicidade eufemista
Em que sonhos existiam e realidades desgastantes nos acordavam
Para empreender saídas, correr,
Em tentativa quimérica de metamorfoses
Desprezando leis que predizem
Que todo câmbio é movido de dentro
E que o mal se converte em mar, se não extirpado.
Quero voltar, fazer, viver e (até) morrer.
Livro: Minha Tribo