Um homem de habita
Um homem me habita
eu mulher parte dele.
Unas carnes domam
paixões sanguíneas.
Aflora no meu peito
saída dele, - o homem -
bendita seiva
colhida e escorrida ao corpo,
qual pérola derretida.
Sumo, néctar sorvido
em deslizante gozo
que seduz alma e
empregna amor à carne.
Um homem me habita
e me tange qual harpa
na morada consentida.
Percorre pele, fixa aroma
corre e abre caminhos,
sai de mim sem deixar-me
seus sonoros tímbres
de barítono que me canta
divinas passagens...
Um homem me habita
eu mulher parte para ele.
Um homem me habita
eu mulher parte dele.
Unas carnes domam
paixões sanguíneas.
Aflora no meu peito
saída dele, - o homem -
bendita seiva
colhida e escorrida ao corpo,
qual pérola derretida.
Sumo, néctar sorvido
em deslizante gozo
que seduz alma e
empregna amor à carne.
Um homem me habita
e me tange qual harpa
na morada consentida.
Percorre pele, fixa aroma
corre e abre caminhos,
sai de mim sem deixar-me
seus sonoros tímbres
de barítono que me canta
divinas passagens...
Um homem me habita
eu mulher parte para ele.