O AMOR NUNCA ESTÁ EM FALTA.

“Como pode ser explicada a infalibilidade do Amor quando incondicional, se a maioria das pessoas só conhece o Amor condicionado”?

É muito difícil tentar justificar que não há necessidade de exercer um controle na pessoa Amada, pois este, só vai mostrar que é uma tentativa fugaz de suprir a própria ausência de Amor.

O Amor só deve exercer uma proficuidade, e, portanto, ser necessário desenvolver a sua ação caso ele se apresente inconveniente, isso em qualquer relacionamento. Em muitos casos uma das pessoas insiste em continuar esse relacionamento, por ter em seu âmago um extremo complexo de inferioridade, muitas vezes por achar que a beleza é prioritária, e sendo a outra pessoa atraente, já é um motivo de estar junto a essa pessoa.

É inverídico dizer que tratar uma pessoa com zelo, mimo, amorosidade, carinho e atenção, denote falta de autoestima, embora esse tratamento quando é expresso na pessoa do nosso relacionamento, quase sempre se torne um motivo para que haja um aproveitamento natural, por parte da outra, pelo suprimento das suas necessidades de manipulação.

Todo excesso de Amor interfere nos relacionamentos de alguma forma, seja porque há um entendimento que assim, é cortar as asas da liberdade de quem se convive, e não é visto como um auxiliador despretensioso, vindo da essência da alma. Assim é necessário lutar contra o esvaziamento e a carência do Amor latente, é preciso fazer aflorar a verdade, a pureza na expressão desse Amor.

O Amor nunca está em falta, e sim falta o Amor ser expresso pelas pessoas, fazer o coração ver não com uma imagem desfocada, pois assim ela pode ficar além do nosso controle. Quando o Amor se apresenta em nossa vida, ele está sendo atraído pela nossa alma, e nos traz o alimento necessário para o nosso aprendizado, e a nossa evolução.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 18/11/2018
Código do texto: T6505425
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.