Amor verdadeiro

Só escrevo porque sou triste

E acreditei no amor

O qual ainda insisto pensar que existe

Mas onde estará?

Todos deixamos rastros pelo caminho

Onde andamos sozinhos ou acompanhados por quem depois te abandona, te engana,

Diz que ama, mas não ama,

Que infâmia, dor, traição,

Quem nunca?

Terá alguém neste mundo

nunca sofrido por amor

sofrido de dor

Mas tentou recomeçar

Se reconstruir, desconstruir, esquecer o passado

Não azado

Azarado?

Terei sido realmente amado?

Qual foi meu pecado?

Abandonado sem amor, por favor não sinta pena

Tão pequena a presunção

De querer um amor verdadeiro

Derradeiro?

Não sei, não sabes, não saberemos, precisamos seguir, partir, tentar sorrir,

Precisamos ainda de outras Letícias, Fabianas, Nathálias, Laras, Danielas, de todas elas para inspirar nossa poesia, por amor

Ou fantasia?

Ou teimosia?

Amor platônico?

Admiração?

Não sei, não sabes,

O que fazer?

Esperar

De uma esperança que movimenta

Que não inventa

E que não deixa de buscar

De sonhar, de acreditar,

Mas onde estará?

Onde estará o amor?

Sem dor

Por favor

Minha flor

De qualquer cor

Derradeiro?

Por inteiro

Prazenteiro

Amor verdadeiro,

Carmo Braz de Oliveira

Carmitto
Enviado por Carmitto em 16/11/2018
Código do texto: T6504441
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