Amor verdadeiro
Só escrevo porque sou triste
E acreditei no amor
O qual ainda insisto pensar que existe
Mas onde estará?
Todos deixamos rastros pelo caminho
Onde andamos sozinhos ou acompanhados por quem depois te abandona, te engana,
Diz que ama, mas não ama,
Que infâmia, dor, traição,
Quem nunca?
Terá alguém neste mundo
nunca sofrido por amor
sofrido de dor
Mas tentou recomeçar
Se reconstruir, desconstruir, esquecer o passado
Não azado
Azarado?
Terei sido realmente amado?
Qual foi meu pecado?
Abandonado sem amor, por favor não sinta pena
Tão pequena a presunção
De querer um amor verdadeiro
Derradeiro?
Não sei, não sabes, não saberemos, precisamos seguir, partir, tentar sorrir,
Precisamos ainda de outras Letícias, Fabianas, Nathálias, Laras, Danielas, de todas elas para inspirar nossa poesia, por amor
Ou fantasia?
Ou teimosia?
Amor platônico?
Admiração?
Não sei, não sabes,
O que fazer?
Esperar
De uma esperança que movimenta
Que não inventa
E que não deixa de buscar
De sonhar, de acreditar,
Mas onde estará?
Onde estará o amor?
Sem dor
Por favor
Minha flor
De qualquer cor
Derradeiro?
Por inteiro
Prazenteiro
Amor verdadeiro,
Carmo Braz de Oliveira