Apatia
Não é assim que lhe conheço, cadê você?
Outrora tão mulher, permitiu-se murchar
Apática à vida, tão sofrida de viver
Falta-me seu existir, vosso amor
Sua jubilante presença saborosa de ter
Perdeste-se, meu amor! Volte a vibrar!
Não tema! Buscar-te-ei no íntimo de teu ser
Quem saiba assim terei-te de volta para apreciar
A deusa carnificada, que posso enfim crer
Oh linda! És tudo que um dia hei de desejar
E de olhos fechados aproveito-me do anoitecer
Pois é quando tenho-lhe inteira, em meu sonhar