DESÍGNIOS DO AMOR
Pediram-me certa vez, para falar um pouco sobre o amor
Julgaram-me, por ser um poeta, uma pessoa apta, capaz de desvendar seus mistérios
Sentaram-se ao meu redor, e aguardaram que eu me pronunciasse
Por dez minutos fiquei ali calado
Estávamos em um bosque, em meio as mais belas arvores
O colorido dos pássaros, e de lindas flores
Avia também uma leve brisa fresca que cortava o ar
Podíamos até senti-la tocar, a nossa pele
Em um momento pedi que todos pechassem os olhos, e se imaginassem no topo de uma montanha, e lá, de olhos abertos, buscassem o horizonte, e nele fixassem o olhar em um grão de areia
Eu sabia que seria impossível tamanho feito
Que assim como o grão de areia, amor também não
poderia ver avistado no horizonte
Na verdade, ele está bem pertinho de nós
Ele está diante de tudo que vemos, e sentimos aqui nesse bosque, expliquei.
Vem não sabemos de onde, chega como a brisa fresca.
Em silencio todos caminharam para seus lares, conscientes de que, o amor está na forma em que olhamos para tudo que vemos
O amor brota em nosso olhar, porem nem sempre no olhar de quem nos olha, em fim, não precisamos busca-lo tão longe
Ele está nas flores, na brisa fresca, no como olhamos para
o outro, no sentido de nossas palavras, e no que sai de nossas bocas.
Fiquei ali, por mais alguns instantes pensando, e cheguei a conclusão de que, não tenho, e nem poderia ter a pretensão
De desvendar os mistérios do amor, afinal de contas, quem sou eu, um relhes ser humano, para desvendar os desígnios do amor.
Igor Rodrigues Santos
Pediram-me certa vez, para falar um pouco sobre o amor
Julgaram-me, por ser um poeta, uma pessoa apta, capaz de desvendar seus mistérios
Sentaram-se ao meu redor, e aguardaram que eu me pronunciasse
Por dez minutos fiquei ali calado
Estávamos em um bosque, em meio as mais belas arvores
O colorido dos pássaros, e de lindas flores
Avia também uma leve brisa fresca que cortava o ar
Podíamos até senti-la tocar, a nossa pele
Em um momento pedi que todos pechassem os olhos, e se imaginassem no topo de uma montanha, e lá, de olhos abertos, buscassem o horizonte, e nele fixassem o olhar em um grão de areia
Eu sabia que seria impossível tamanho feito
Que assim como o grão de areia, amor também não
poderia ver avistado no horizonte
Na verdade, ele está bem pertinho de nós
Ele está diante de tudo que vemos, e sentimos aqui nesse bosque, expliquei.
Vem não sabemos de onde, chega como a brisa fresca.
Em silencio todos caminharam para seus lares, conscientes de que, o amor está na forma em que olhamos para tudo que vemos
O amor brota em nosso olhar, porem nem sempre no olhar de quem nos olha, em fim, não precisamos busca-lo tão longe
Ele está nas flores, na brisa fresca, no como olhamos para
o outro, no sentido de nossas palavras, e no que sai de nossas bocas.
Fiquei ali, por mais alguns instantes pensando, e cheguei a conclusão de que, não tenho, e nem poderia ter a pretensão
De desvendar os mistérios do amor, afinal de contas, quem sou eu, um relhes ser humano, para desvendar os desígnios do amor.
Igor Rodrigues Santos