Louvor
Quando eu for tempestade
Aquieta-te!
Silencia-te!
A tormenta jamais poderá te atingir
Apenas sinta-me. .. observa-me
Há uma misto de paz e fúria em mim
Deixe fluir
Permita seguir
Tudo tem fim.
Quando eu for poesia
Alegre-te, ó amor meu!
Que na vida cria
versos de amor e dor em sintonia
com dias radiantes ou
nas noites solitárias de melancolia.
Quando eu for saudades
Mergulhe no vácuo da minha ausência
Resgate-me ,ó vida minha!
O som e o cheiro da minha presença
Sinta assim a cura para um coração dilacerado
pelo corte frio do amor ausente e distanciado
Quando eu for Amor
Envolva-me!
Absorva-me!
Colha de mim todos os vestígios da noite anterior
Revista tua alma com o tom escarlate
que me apresento ao seu dispor
Seja meu, sem pudor.
Então , compreenderás e sentirás a imensidão
do amor que oferto a ti,
neste louvor.
Registro aqui uma interação do poeta e amigo
T das A
ACREDITO
Quando se cruzou nossos caminhos
Foi como uma explosão de alegria
Como o cantar de mil passarinhos
Duetando versos d’uma só poesia.
Aprendi a adivinhar os momentos
Quando viajava apenas em sonho
Eu respeitava os teus pensamentos
Escondendo o semblante tristonho
E continuei escalando a montanha
Na esperança de também sonhar
E neste amor com paixão tamanha
Aprender com a borboleta a voar.
E juntos pudéssemos voar bem alto
E de cima ver rios, matas e flores,
Ou então me arrebentar neste salto
Morrer e não atrapalhar teus amores.
Se em tempestade te transformasse
Minha alma iria velar-te invisível
Até que toda tua fúria serenasse
E voltasse a ver teus traços sensíveis.
Mas não seria justo eu apenas morrer
Sabendo que tu me tens amizade
Minha alma sofreria se te visse sofrer
Por causar-te infelicidade.
Agradeço ao carinho do poeta Trovador das Alterosas
pelo mimo recebido.
https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com/