Casa Amarela
Naquela casa nada se via
Abandonada, a estrutura cedia
No jornal velho seu anúncio sumia
Lembro-me bem dessa casa
Velhos tempos, tempos modernos
Quando foi que perdemos seu privilégio?
Viver cada instante sem se preocupar
E agora temos medo do futuro incerto
Você deixou ou foi ele quem roubou?
Você sentiu ou o momento só passou?
Casa amarela, fachada fraca e cerca baixa
De mato enfestada e pintura desbotada
Foi daquela porta que vi o amor sair
Tomar forma e o mundo conduzir
Hoje a porta apenas range
Eu não a vejo como a via antes
Mesmo sem habitantes
Ainda tenho esperança
De um dia...
Voltar um amor de criança