Sublimando
Sublimando
Por vezes uma única,
Lágrima ou orvalho,
Outras aguaceiro.
Amo a chuva,
As lágrimas, o derradeiro.
Por tempos a nostalgia me toma.
Abraça-me tão forte que oprime,
Outros tempos são os sorrisos,
Alegrias e gargalhadas.
Destempero, talvez,
Quem sabe posso chamar emoções.
Afloram derretendo,
Afloram que dá medo.
Simplesmente chegam,
Seguram minha mão,
E na folha sem pauta,
Escrevo.
Desenho minh'alma!
Vou sublimando a vida,
a estrada,
Vou ouvindo a passarada,
Alegres, apressados me abraçam.
E com a doce natureza,
Vou atando laços.
Marilu Fagundes