RAIOS BRILHANTES DE AMOR
RAIOS BRILHANTES DE AMOR
Raios dourados do sol
penetram discretamente
em meu quarto.
Eles aquecem, confortam,
mas não são como os teus braços
e as tuas mãos
que me dão um prazer indiscritível.
O mar calmo reflete o céu azul
e límpido...
observando este espetáculo,
veio à minha mente
este teu olhar enigmático,
abismo do teus segredos.
Meu coração apertado
contêm um mar de saudade,
que vai e volta como as ondas,
cada cenas dessas invade minha alma,
preenchendo todos os vácuos.
Quando eu via uma flor
despertando para vida,
lembrava-me de tua sensibilidade,
do teu perfume.
Se via uma criança sorrir,
lembrava-me do teu jeitinho
extrovertido e maroto de lidar comigo.
Se uma estrela brilhava no céu,
lembrava-me do brilho,
que só o teu olhar tinha.
As coisas belas estavam ligadas
de alguma maneira em ti,
por menor que seja estava gravado
em minha alma, na minha consciência,
como a mais preciosa relíquia.
Lá fora a brisa embalava as flores,
dissipando seu perfume a todos os arredores
e assim passavam os dias,
enquanto meu pobre ego,
buscava na natureza o conforto,
a paz e um pouco de alegria.
Apesar de todas essas maravilhas
que assistia, elas não me iludiam
e nem tiravam da tua doce presença.
De quando em vez, seríamos três,
eu você e a natureza.
Vejo o amor como sendo
um sentimento privado
que ao mesmo tempo revela
um vestígio de loucura minha,
mas que é real.