Como você está? Fala!
Conte-me tudo...
E nesse tudo, suplico...
Não me esconda nada!
Divida comigo, seu chão,
Mesmo que aberto esteja...
Vem e descansa aqui no meu
colo quente ...
Aconchegue-se...
Mesmo que não possa
fazer nada...
meu silêncio lhe dou...
Fica aqui comigo...
Já esqueci que chorei...
No silêncio naquela sexta
que parecia
Infinitamente eterna...
Mergulhei nas suas falas...
E clamei sozinha...
Será tudo ilusão minha?
Devaneios delirantes...
de quem quer um amor?
Não posso ter o inventado...
Era real demais...
sintonia da minha alma
fundida na dele...
Arrebatamento
dos pensamentos
que me escapam...
Dilacera...
No silêncio...
a quietude vem...
Mansinho...
penso em como foi bom
Tê-lo por alguns segundos...
Volta...
Está um vazio exacerbado...
De tudo...
Sua voz ecoa no espaço
que você deixou...
*Pedi pra não me acordar...
Os sonhos bons poderiam durar
um pouquinho mais...
10/11/2018 sábado 14:14