Me espere que eu já vou!
As vezes paira a inquietude no coração
Delírios de quem já transbordou de paixão
Feito tempestade que não se acalma
Então me lembro dos sonhos varridos
Em noites sem brilho, nos dias sem calor
Nesse mar agitado, não sei se fico ou se vou...
Mas lembro também que a vida pede calma
Que traços rudimentares na expressão
Despercebidas linhas rudes da alma
podem ser substituídos sem trauma
pela felicidade de um novo amor
Então calma amor! Me espere que eu já vou!
Autor Jorge Santos poeta o Mr. Wolf