E ver a morte

Das noites que a alma chora

Das chuvas que os olhos molham

Dos males que o peito aperta

Das pernas que esfriam ao sono

Dos sonhos que escorrem ao tempo

Do sempre que muda aos poucos

Dos pontos que encontram as frases

Dos graves da voz à noite

Do açoite de ver o dia

Das vias que encontro a sorte

Do forte que faço em vida

Da lida que é ver a morte

Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 04/11/2018
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