ABSTINÊNCIA
Abate-se o amor
Desprovido de lençóis.
Paralizam-se corações
Faltando lhes coberturas,
Aquelas de canduras cálidas
Que como tornados tudo envolvem
Remoendo suspiros e suores.
Mal se pode amar sem controle
Dos amores que despertam
Entre balanço e marchas,
Que levam e trazem,
Produzindo o sossego
Da meta atingida
Permitindo tornar-se mais
Alegre, sábio e humano.
Procurando amar
Caminha-se na vida.
Para sermos amados
Entrega-se à vida.
Quem pode amar sem ter amores?
Quais amores sucedem além de amar?
Vença-se a abstinência
Comece-se amar.
Livro: Manancial