ESCRAVO DO TEU AMOR
Jamais vou amar alguém como te amo,
Nem que eu viva para além da eternidade,
Nem mesmo assim encontrarei a felicidade
Em outros braços, assim juro e proclamo.
Estou por teu amor escravizado, submisso,
Vivo para te amar a cada instante da vida,
Minha vista chega no horizonte já sumida,
Às vezes, penso que me jogastes um feitiço.
Mas não quero me livrar deste sortilégio,
A ele entrego-me de corpo e alma piamente,
Mais do que amante pareço um penitente,
Envolto na crença d’um descabido sacrilégio.
Seguirei os teus passos com toda fidelidade,
Serei teu amigo, amante, escravo ou somente,
Alguém que se perdeu a teu lado simplesmente,
Neste lance de rocambolesca impetuosidade.