APANHA CORAÇÃO.

O meu coração nunca bate ele só apanha, com uma frequência tamanha, que é semelhante a um meliante, e de agora em diante é um sujeito caracterizado, um coitado na expressão da palavra, mas, nunca fica revoltado, ele se alimenta das promessas, sonhos e esperança, e a sua carta de fiança é a sua garantia pessoal, e ele consegue sufocar a sua própria dor em um simples sorriso, pois até seria preciso uma forma tal de beleza no alvorecer, junto com a frase de enternecer em uma poesia, essa harmonia que vem como um improviso, que deixa como sobreaviso a sua simpatia.

E quando começa o amanhecer, esse vem florescer pétalas em cores variadas, ataviadas pela tua presença, uma recompensa pela tua chegada, e de nada vai adiantar regar a sua raiz em exposição, pois a tua afeição é como uma agua doce e cristalina, onde a tua rotina tem ligação com a minha emoção, e o bem querer com a minha paixão.

E hoje mais uma vez a saudade me fez companhia, foi como se o dia não pudesse acontecer, e a minha nostalgia me fez padecer sem pausa, e a causa? Foi a de hoje eu não poder te ver, mas, a esperança me encheu de confiança que logo me recompus, e pus a tua imagem na minha retina, coberta por uma fina camada de ternura, toda vinda do teu olhar, e não pude explicar esse toque de carinho, essa mistura que me alucina e que é o cantinho da mais pura verdade, nessa necessidade que eu tenho de te cuidar, para que eu possa eternamente te Amar.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 01/11/2018
Código do texto: T6491853
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