DESTINO TRAIÇOEIRO

Noite...

E o vento frio

Sopra minha vidraça fechada.

A lareira inflama em brasa

E deixa a vidraça embaçada.

Saudade...

É o que me faz sofrer,

No sofá me estreito relaxado.

Tomo mais uma taça de vinho

E o tempo parece tão parado.

Outono...

Os casacos começam a sair

Dos armários, e folhas desnudam

As copas das arvores indo ao chão

Onde todos pisam.

Solidão...

Minha mente inquieta,

Procuro e mais nada quero fazer.

Estou me sentindo tão sozinho

Tudo nesta casa cheira você.

Sonho...

Foi tudo o que sempre fiz,

Sonhar em viver com ela até envelhecer.

Mais o destino foi tão traiçoeiro comigo,

Hoje, sofro tentando esquecer.

____Nillo Sérgio.

@poetadobalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 28/10/2018
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