olhos

Aos olhos distantes lagrimas por culpa

inesperada ,sua pele escura nos remete

ao breve prazer de olhar .

sintomas de uma paixão passada,

lembranças perdidas na mesa de

um bar, um gole da bebida do esquecimento

para estancar a sangria da ferida feita pelo

desprezo libertino do nosso esquecimento.

Os porcos voltam a lama,assim como nós

voltamos ao erro por causa dos vícios da

vida boemia.

mirabolantes preságios de como afundar na lama

dos vícios carnais ,vermelho não como

sangue mas por desprezo humano.

Historia ou pensamento seja o que for na

mesa do bar somos todos iguais diante da

cambaleante tontura que é o sinal da saída

e um alerta para o marginal que nos espreita.

Apenas um abraço apertado do desconhecido

e já estamos ferido e inerte em pensamentos

escrevemos algo no guardanapo de papel para incentivar

sentimentos ate mesmo na queles que nos atacam

com os olhos fechados.

meros arrepios carnais percorrem nosso corpo

dos lábios sussurram pensamentos de prazer .

Lamina na carne,desejos a flor da pele e solidão

ao por do sol.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 24/10/2018
Reeditado em 24/10/2018
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