olhos
Aos olhos distantes lagrimas por culpa
inesperada ,sua pele escura nos remete
ao breve prazer de olhar .
sintomas de uma paixão passada,
lembranças perdidas na mesa de
um bar, um gole da bebida do esquecimento
para estancar a sangria da ferida feita pelo
desprezo libertino do nosso esquecimento.
Os porcos voltam a lama,assim como nós
voltamos ao erro por causa dos vícios da
vida boemia.
mirabolantes preságios de como afundar na lama
dos vícios carnais ,vermelho não como
sangue mas por desprezo humano.
Historia ou pensamento seja o que for na
mesa do bar somos todos iguais diante da
cambaleante tontura que é o sinal da saída
e um alerta para o marginal que nos espreita.
Apenas um abraço apertado do desconhecido
e já estamos ferido e inerte em pensamentos
escrevemos algo no guardanapo de papel para incentivar
sentimentos ate mesmo na queles que nos atacam
com os olhos fechados.
meros arrepios carnais percorrem nosso corpo
dos lábios sussurram pensamentos de prazer .
Lamina na carne,desejos a flor da pele e solidão
ao por do sol.