EU SOU O TEU VERDADEIRO AMOR.
“Às vezes um Amor se faz permanente, às vezes ele magoa. Pode viver em uma refulgente companhia, ou subsistir leniente a uma pessoa”.
Assim como nesse prólogo, sempre acreditei que o teu sorriso dizia como que você me sentia também. Quero que você entenda que eu não falo de um Amor qualquer, e sim de um Amor que se mantem, e que funciona fulgente, como se fosse sempre, à primeira vez da gente.
Esse paroxismo de Amor, que muda a nossa direção por silogismo, como um abismo a todos os nossos erros e arrependimentos, e nos oferece apenas doces memórias de momentos, até descobrimos que toda essa nossa sensação emana da nossa murmuração, e do nosso afago aformoseador. As nossas histórias de incertezas que fazem palpitar a nossa imaginação, para que vivamos dos nossos carinhos, das nossas palavras em tom rebuçado, adornado por uma união em quimera, e que é assim que se vive em uma perfeita primavera.
Que bom olharmo-nos e que os nossos olhares estejam trêmulos, e ver o nosso coração pulsando como se fosse um pendulo. Para que continuemos vivendo no nosso casulo do Amor e da verdade, e de todo significado que tenhamos um para com o outro, que seja essa a nossa sincronicidade. E assim, mesmo fechando os nossos olhos, sabemos que não pensamos somente em nós, e temos o nosso Amor seguro em nossa mão, como uma foz, dentro de uma aluvião.
Agora, ao olharmos para as paginas da nossa vida, vemos que só existem lembranças delicadas, e deixadas com as palavras que ainda não dissemos, mas que estabelecemos que vá estar contidas em todas as coisas que ainda não fizemos. E agora eu consigo ler nas linhas do teu rosto, e posso dizer que você é tudo o que sou. “O Teu único e Verdadeiro Amor”.