Confesso.

A natureza segue e te namora

E lhe ensina sobre paixão carnal

Frente dum espelho e fora dele

Onde eu posso admirar seu rosto!

Enquanto meus olhos veem delírios

Observo o frescor do seu beijo

Atiçando minha alma assustada

Deixando-a num tesão arrepiante!

Entanto se desabrocha o favo

Pedindo e sugando delírios

Deixando clamor na minha goela!

O tempo banha a alucinação

E assenta o amor desfrutante

Me tornando escravo confesso!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/10/2018
Código do texto: T6479286
Classificação de conteúdo: seguro