Confesso.
A natureza segue e te namora
E lhe ensina sobre paixão carnal
Frente dum espelho e fora dele
Onde eu posso admirar seu rosto!
Enquanto meus olhos veem delírios
Observo o frescor do seu beijo
Atiçando minha alma assustada
Deixando-a num tesão arrepiante!
Entanto se desabrocha o favo
Pedindo e sugando delírios
Deixando clamor na minha goela!
O tempo banha a alucinação
E assenta o amor desfrutante
Me tornando escravo confesso!