AINDA É CEDO, AMOR
Um samba-canção ecoa em meu coração
e eu, ladino, danço sobre os paralelepípedos.
Falo de um poema antigo
e o teu riso ilustra cada verso
dito e redito.
Nada na noite tem gosto de fim.
Começamos algo
que ainda não entendemos bem.
De morte ou de vida,
nada entendemos.
Queria muito te contar
sobre as nuvens que cobriam
a melhor parte de minha história,
mas não tenho coragem.
Não hoje, não agora.
Amanhã talvez eu me revele.
E não me importarei
se irás gostar
de quem realmente sou.
Um samba-canção ecoa em meu coração
e eu, ladino, danço sobre os paralelepípedos.
Falo de um poema antigo
e o teu riso ilustra cada verso
dito e redito.
Nada na noite tem gosto de fim.
Começamos algo
que ainda não entendemos bem.
De morte ou de vida,
nada entendemos.
Queria muito te contar
sobre as nuvens que cobriam
a melhor parte de minha história,
mas não tenho coragem.
Não hoje, não agora.
Amanhã talvez eu me revele.
E não me importarei
se irás gostar
de quem realmente sou.