rebelde

minha prostituta preferida,

socorra-me esta noite

sare a minha ferida

se não puder ser com lambida

que seja com a exuberância

de seus tantos anos de vida

consumida na jactância

do seu eterno poder,

phoder

extraterritorial

enquanto eu depender desse mal

de achar que existe uma sucursal

do amor

que de dor

me basto e me acho

confuso

não uso defumador

pra dormir

desisti

da sanidade de procurar

por favos de mel

sou rebel

d

e

vivo sem conseguir

existir

Rio, 22/08/2007