A eterna busca
Por um motivo que não sei de onde vem
continuo buscando o que já se tem por perdido
como se lutasse com meu engano
tentando transformar em forma bela o certo em incerto
Esta dôr que carrego em meu sorriso amarelado, pasmêm, há nela uma gota de prazer
e o sofrimento, que já não existe, por existir fartamente, agora me vem calmo e destrutivo.
leve como vento de tempestade
que canta belamente, mas não se esquece de deixar por onde passa dôr e estrago.
Respiro em busca de vida
de afeto escondido
de sorriso tremido
de poeira antiga acumulada nos cantos de meu quarto e que pateticamente me trazem voce
E pensando em voce, onde andas?
dentro de mim?
Aqui sempre andou mas nunca habitou.