Rio que separa

Há sempre um rio que separa nosso amor

Há sempre algo que corta o elo

Há sempre uma travessia sem ponte

Há sempre um prego sem martelo

Há sempre uma multidão que nos afasta

Há sempre um sol que castiga

Há sempre chuva que esfria

Há sempre um fim sem briga

Há sempre um bloco invisível de concreto

Há sempre uma fumaça que escurece

Há sempre um vão intransponível

Há sempre um suspiro que padece

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 10/09/2007
Reeditado em 11/09/2007
Código do texto: T646880