EXTREMOS . . .

Ficar livre dos grilhões.

Não ter métrica.

Ou códigos de retórica.

Seguir livre, sem garantias de volta.

Esta é a poesia dos meus sonhos.

Refratário ao amor.

Mesmo apaixonado.

Partindo da medula.

Dual em sentimentos.

Mesmo não entendendo.

Sempre seguindo em frente.

Amando e desamando sem culpa.

No clarão ou na penumbra.

Viver mesmo com dor.

Sem esperanças.

Do amor de remanso.

Calmo cheio de encantos.

Que vivi e se foi.

Hoje prisioneiro.

Vivendo de saudades.

MIGUEL ANGELO DOMINATO
Enviado por MIGUEL ANGELO DOMINATO em 04/10/2018
Reeditado em 03/08/2019
Código do texto: T6467236
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