EXTREMOS . . .
Ficar livre dos grilhões.
Não ter métrica.
Ou códigos de retórica.
Seguir livre, sem garantias de volta.
Esta é a poesia dos meus sonhos.
Refratário ao amor.
Mesmo apaixonado.
Partindo da medula.
Dual em sentimentos.
Mesmo não entendendo.
Sempre seguindo em frente.
Amando e desamando sem culpa.
No clarão ou na penumbra.
Viver mesmo com dor.
Sem esperanças.
Do amor de remanso.
Calmo cheio de encantos.
Que vivi e se foi.
Hoje prisioneiro.
Vivendo de saudades.