Trilhando um nobre sonho
Caminhando pela estrada um cavaleiro cavalgava depois de muito percorrer
Montado em seu cavalo negro um árduo e forte desejo sua alma a corroer
Buscando sua princesa a mais doce nobreza que seu coração pudera sonhar
Que em seu sonho de infância a doce e meiga lembrança o fizeram assim acreditar
Vilarejos percorridos um eterno e sofrido caminho por anos assim vivenciou
Com o corpo calejado pelo sonho tão esperado sua amada assim buscou
A cada olhar de uma dama o anseio da esperança seu coração forte a bater
Serás que por fim a busca findaria no olhar na simpatia da beleza a conhecer
Contudo o sonho se partia na profunda agonia de um adeus repentino
E seu caminho assim continuava no sonho de uma jornada de seu tão agoniante destino
Florestas foram cruzadas batalhas enfrentadas tudo por um ideal
A morte não assustou quando no coração perpetuou o amor e seu final
O sonho e sua face não importa o disfarce uma hora sei que se postará
Pois não importa o tempo que já passou para quem tanto esperou um pouco mais esperar
Minha rainha és real e a ela servirei afinal e assim eu acredito sempre
Palavras são como vento levadas com o passar do tempo carregadas como sementes
Fernando Augusto Delmont
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