Trilhando um nobre sonho

Caminhando pela estrada um cavaleiro cavalgava depois de muito percorrer

Montado em seu cavalo negro um árduo e forte desejo sua alma a corroer

Buscando sua princesa a mais doce nobreza que seu coração pudera sonhar

Que em seu sonho de infância a doce e meiga lembrança o fizeram assim acreditar

Vilarejos percorridos um eterno e sofrido caminho por anos assim vivenciou

Com o corpo calejado pelo sonho tão esperado sua amada assim buscou

A cada olhar de uma dama o anseio da esperança seu coração forte a bater

Serás que por fim a busca findaria no olhar na simpatia da beleza a conhecer

Contudo o sonho se partia na profunda agonia de um adeus repentino

E seu caminho assim continuava no sonho de uma jornada de seu tão agoniante destino

Florestas foram cruzadas batalhas enfrentadas tudo por um ideal

A morte não assustou quando no coração perpetuou o amor e seu final

O sonho e sua face não importa o disfarce uma hora sei que se postará

Pois não importa o tempo que já passou para quem tanto esperou um pouco mais esperar

Minha rainha és real e a ela servirei afinal e assim eu acredito sempre

Palavras são como vento levadas com o passar do tempo carregadas como sementes

Fernando Augusto Delmont

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Fernando Delmont
Enviado por Fernando Delmont em 02/10/2018
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