O PRÊMIO
 
Não sentir mais o peso da vingança
Fazendo a língua salivar venenos
Cuspindo ácido sobre flores inocentes
Rasgando peles na calma das relações
 
Mergulhar sem ter medo ou receio
Dentro do abraço despretensioso
Percebendo que a água é límpida
E a sede é rotação de uma nova força
 
As sobras são apenas um esperar
Para à tarde se construir banquetes
E celebrar sorrisos a florir momentos
E o vento acariciando nossos sonhos
 
É que ontem irrompeu em meu ser
Asas longas para poder ir mais longe
É meu prêmio por eu ter te perdoado
E me perdoado por erros tão humanos

 
Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 30/09/2018
Código do texto: T6463608
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