Finalmente, a primavera
O amor que meu coração insiste;
Me rejuvenesce, tão bem que me faz.
Assim, deixei de ser poeta triste
Do desalento, não me lembro mais.
No lusco-fusco da primavera;
Ganhei alento, Minh‘alma apraz.
Graças a ti, me revigoro;
Da soturnidade não me lembro mais.
A primavera das lindas flores
Chegou em mim e fez morada,
Adornando a minha vida.
A paz me sorriu, bem animada
Deixando minh’alma comovida
Tornando-se minha namorada.