Frênulo.

E que se dane a tempestade

Pois quero é vê-la desaguando

Me jogando das nuvens ao solo

Chegando ao parto da crueldade!

Meu afeto é muito passageiro

E se amedronta de tanto amar

Mas, é igual ao cão sempre carinhoso

Perecendo totalmente fiel!

Este fel tem a beleza tropical

Indo, pras nuas partes do seu beijo

Iluminando a minha boca!

Pois cá, se deita, às próprias cinzas

Tirando, minha língua do seu frênulo

Para pinicar, o seu corpo, descarado!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/09/2018
Reeditado em 27/09/2018
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