Frênulo.
E que se dane a tempestade
Pois quero é vê-la desaguando
Me jogando das nuvens ao solo
Chegando ao parto da crueldade!
Meu afeto é muito passageiro
E se amedronta de tanto amar
Mas, é igual ao cão sempre carinhoso
Perecendo totalmente fiel!
Este fel tem a beleza tropical
Indo, pras nuas partes do seu beijo
Iluminando a minha boca!
Pois cá, se deita, às próprias cinzas
Tirando, minha língua do seu frênulo
Para pinicar, o seu corpo, descarado!