Pelos séculos
Por mil anos me agarrei
Na tua roupa
Pelas vidas me entranhei
Na tua boca.
Brinquei de cavalo doido
Berrei com esse elo torto,
Banquetes em várias cozinhas
Fiz sina de roubar meninas,
Sincero no rabo de olho
Florescência em minhas retinas.
Na estrada consumi delírios
Entre ébrios e desconhecidos,
Nas brumas que carregam vícios
Antes louco do que com juízo.
Tantos sons de várias gargantas
Muitas cores de uma nova dança,
Cantando é que se faz mudanças
Corações de eternas cirandas.
Com você a trilha é de estrela
Tua luz vem e me incendeia,
Te adorar nunca dá cansaço
Pelos séculos sempre ao teu lado.