TAL COMO
Nas horas do entardecer,
as águas de Igaratá
me parecem tão profundas...
Não quero ali me perder.
Enquanto montanhas cinzentas,
no céu rosa se recortam,
as águas, em ondas lentas,
embalam os seus mistérios.
Tocando as margens enxutas
vez por outra com marolas,
esses rumores, que escutas,
revelam doces segredos
da água beijando a terra.
Eu contemplo o lago imenso
e o tom cada vez mais denso,
tanto mais quanto se alonga
da visão que ali está.
E percebo a novidade!
Ao falar de Igaratá,
eu inventei, é verdade,
um modo de te contar:
Tu és o grande mistério,
aquele no qual me perco,
tal como em Igaratá.
Nas horas do entardecer,
as águas de Igaratá
me parecem tão profundas...
Não quero ali me perder.
Enquanto montanhas cinzentas,
no céu rosa se recortam,
as águas, em ondas lentas,
embalam os seus mistérios.
Tocando as margens enxutas
vez por outra com marolas,
esses rumores, que escutas,
revelam doces segredos
da água beijando a terra.
Eu contemplo o lago imenso
e o tom cada vez mais denso,
tanto mais quanto se alonga
da visão que ali está.
E percebo a novidade!
Ao falar de Igaratá,
eu inventei, é verdade,
um modo de te contar:
Tu és o grande mistério,
aquele no qual me perco,
tal como em Igaratá.