DE CONTOS DA NEGRA NOITE
Ainda que eu disfarce dentro da noite
O clarão das luz opala do teu olhar
Subitamente revelam meu palpitar.
Não me digas como amar
Nao me digas o que fazer
Não me venhas enlouquecer.
Vagarosa taciturna e cheia de desvelos
O noite desce como uma cocheira
Nos contornos dos teus cabelos negros
Não me digas como amar
Nao me digas o que fazer
Não me venhas enlouquecer
Teus olhos vermelhos derramam vinho em minha alma embriagada de ousadias
Como orion me caça, e me deixa na noite fria.
Não me digas como amar
Nao me digas o que fazer
Nao me venhas enlouquecer