DE CONTOS DA NEGRA NOITE

Ainda que eu disfarce dentro da noite

O clarão das luz opala do teu olhar

Subitamente revelam meu palpitar.

Não me digas como amar

Nao me digas o que fazer

Não me venhas enlouquecer.

Vagarosa taciturna e cheia de desvelos

O noite desce como uma cocheira

Nos contornos dos teus cabelos negros

Não me digas como amar

Nao me digas o que fazer

Não me venhas enlouquecer

Teus olhos vermelhos derramam vinho em minha alma embriagada de ousadias

Como orion me caça, e me deixa na noite fria.

Não me digas como amar

Nao me digas o que fazer

Nao me venhas enlouquecer

isaac santiago
Enviado por isaac santiago em 21/09/2018
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