VERSOS ESCRITOS COM LAGRIMAS.
Eu procuro te encaixar na inocência de um sonho imaginário, onde o calvário é um tributo a essas rimas, e ajustados à solidão final de uma luz bem acima da condicionalidade, na liberdade das palavras já sem entonação, pela expressão que vem atravessar a tua intimidade, pela verdade mais profunda e que simboliza uma direção, nessa fração de segundos, que assume a tua realidade, e a transforma na tua prioridade.
Há sempre uma chave não verbal, que destrava um emocional, no corrompimento e nos cometimentos de atos, a invencionar uma oclusão através de um sextante, tão importante, que de agora em diante, toda relação há de se fazer de uma escolha sem pressão, e facultada a dois quadrantes. Há que comprovar o teu compartilhamento, que se faz nos momentos de uma imaginação, no esquecimento que a verdade deve ser encarada, e precisa ser encordoada, nos mais finos fios invisíveis, da nossa palavra a ser memorizada.
Os sinais que nos marcam a pele, só serão possíveis no experimento do tempo onde promessas hão de serem quebradas, e deixam feridas intransponíveis de serem curadas, pelos eixos em badalos de notas descruzadas, encobertas pelos erros de uma decisão impensante, e em reação constante, seja por oclusão a embrionar na intenção, de limpar a poeira dos arquivos mentais, e que sejam normais, através da projeção, das ideias em insubstancialidade da nossa mutação.
Há que se esvaziem todos os limites, e vir em busca do murmúrio da certeza, mesmo determinando os seus erros no esquecimento da dor, na indignação que pode se tornar inspiração, nas frases que versarão a beleza, de se quantificar placas calcificadas de advertências, e do alimento poético, a fim de metamorfosear a sua organização de descrença, e confiar no improvável que alardeia essa dita escrita, para que não seja umedecida com as lagrimas da indiferença.