Paraíso.
O mel tem um sabor inconfundível
Mas, prefiro o gosto do seu beijo
De portento acima da especulação
Sob o domínio da minha esperança!
Cortesã como as águas do oceano
Acabando-se, na própria gentileza
Tesando meu corpo para o paraíso
Para entalhar os anjos mundanos!
Dona como toda rosa no labirinto
Me mostra a passagem do submundo
Restando berta para o meu corpo!
Ó mulher, meretriz é a borboleta
Que não consegue ter a sua beleza
Mesmo espichando a sua áurea!