INTERROGANDO AO INVISÍVEL SER ? ? ? ...
In Memorium: Angela
Sempre amada esposa.
Atrás do ser.
Como sombra.
O invisível, ser.
Será que meu ser, reconhece?
Nasci, cresci.
Jamais envelheci.
Amar-te.
Só me rejuvenesce.
Tento mais não consigo.
É mais fácil você não ter.
Que um dia esquecer.
Que tivemos nossas vidas.
Do alvorecer ao enoitecer.
Interligados por este amor.
Sempre apaixonado.
Hoje estamos separados.
Só Deus sabe.
Para que?
No dia não compreendi.
Mais hoje tenho que aceitar
Sem despeito, dizem todos.
“Por linhas tortas, Deus escreve direito”.
E quem sou “Eu” afinal?
Para discordar, deste destino.
Que desconheço.
Não tenho como desafiar.
Desumano dono da verdade.
Não importa a linguagem.
É melhor calar.
E, permanecer sob o comando.
Dêste, estranho ser.
Sendo invisível.
Será que meu ser, reconhece?