TODA VESTIDA DE VERMELHO
São tantas coisas que acontecem
Que vem e que desaparecem
Em terra, no céu e nos mares
Quando vôo serpenteando o horizonte
E escondo-me a traz do monte
Os pensamentos rompem os ares
Por lancha, canoa e iates
Bebericando taças em boates
Onde ouço o sino da igreja
Já cansado pelos tempos
Eu sigo através dos ventos
Quando ela pega minha mão e beija
Toda vestida de vermelho
Que não sai nunca do espelho
E fica me olhando e sorrindo
Pois na hora em que me chame
A convido ao pão com salame
Ao chá da tarde estamos indo!
Escrito as 16:48 hrs., de 18/09/2018 por