A MINHA DECLARAÇÃO AO AMOR.

A melodia que foi utilizada para combinar com a feitura da letra desta canção, nos traz uma sensação de completo Amor pela natureza. Uma verdadeira conceituação da beleza, essa conjunção entre o som e a palavra em escrituração, esse conteúdo musical, que encandeia um clamor do que nos podemos sonhar, pela liberdade de acalentar o próprio sentimento de Amar.

Essa mesma declaração de Amor que é como uma nuvem plena, que contém a chuva de uma cantiga serena, e que cai bem dentro do nosso coração resistente, forte o suficiente, para nos blindar de uma dor. O Amor ele que sempre vai funcionar como a chama de uma vela, que queima enquanto é ardente.

O Amor que é cálido como o brilho do sol, que é um elo entre a vida e a luz que se faz ascender claramente, o Amor que tece teias que teimam em encobrir a mente, somente pra pegar todos os últimos sinais que ainda restam como semente. O Amor que se reflete nas palavras que nós escrevemos em nosso diário de sonhos, e que ficam suspensas no céu das nossas lembranças, que nos cobre com fios finos de vigonhos.

O Amor se exprime expressivamente, que é como se fosse um poente, que se abre para uma visão diferente, e que se comunica diretamente e profundamente com a nossa consciência. O Amor que é como uma ação de proveniência, que foi plantada em nossos pés metaforicamente, e que precisa ser regada para chegar até o coração, e o manter aberto e resistente.

O Amor que é como uma sublime nascente, que pode nos fazer sangrar de fora para interiormente, e que nos faz caminhar por entre cada gota que corre torrencialmente, para a formação do nosso rio de esperança. O Amor que apenas sobrevive enquanto é imaginário apenas na lembrança, porque aos olhos de quem Ama nunca vê aquilo que era apenas para ouvir. O Amor que sempre nos obriga assentir e dizer coisas que nunca pensamos que íamos dizer, até quando o amanha nos faça acontecer. O Amor que nos faz correr atrás do sol que vai se por, para começar outra vida, mas sempre com muito mais Amor.

O Amor que é uma luz especial, com a clareza que eclode, principalmente nas estrelas de primeira grandeza, e que nos faz lembrar em todos os momentos, que não podemos dormir debaixo da arvore da incerteza, pois no céu não existem cercas revestidas de rimas rebuscadas como Ode.

O Amor que é procurado em milhões de auroras quer sejam boreal ou astral, e até mesmo sob a noite mais escura, só para conhecer o próprio caminho natural. O Amor que sempre tem uma poesia que nos chega com o vento, cheio de procura e lamento, às vezes com traços vagos de rimas enroladas, ou como pinturas intocadas.

O Amor que se apresenta como folhas pintadas de argila, com lembranças que bordam figuras, com cores bonitas como a azul do mar, do vermelho da rosa em botão que cintila. O Amor que ilumina como um arco íris em refração, que brota num cravo, que não se explica, ou um Amor que morre de tanto Amor, ou que ainda resiste por ser bravo. O Amor que não aceita despedida, porque o Amor é movido de felicidade, de saudade contida, de esperança querida, e é a maturidade da vida, essa flor denominada “MARGARIDA”.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 17/09/2018
Código do texto: T6451557
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