sexo
nós morremos no meio de algo,
eu vejo sua pele brilhando, mesmo com
as luzes apagadas, isso não se esconde
de minha atenção. depois de tantos
meses não sinto mais frio, até sinto
saudades de como sua companhia
me esquentava.
isso é irônico, eu penso.
a voz dela ecoa, preciso tampar sua
boca, e ela fala alto demais e já são duas
da manhã. não somos os únicos
acordados, mas o silêncio a essa hora é
essencial para a alma. como uma espécie de
alimento.
ela é conversativa, e eu não sei o que
fazer a não ser entrar no papo.
fale mais,
fale mais perto de meus ouvidos,
eu gosto de sua voz.
“chega mais perto,” eu digo. e ela se
deita sobre mim, com todos os seus
assuntos e sua pele macia. com os bicos
de seus seios túrgidos fazendo meu peito
vazio de travesseiro.
o cansaço passa acompanhado da hora,
e temos a estranheza da manhã
regada em conversas com o sol
invadindo minha cama.
nós morremos no meio de algo,
eu vejo sua pele brilhando, mesmo com
as luzes apagadas, isso não se esconde
de minha atenção. depois de tantos
meses não sinto mais frio, até sinto
saudades de como sua companhia
me esquentava.
isso é irônico, eu penso.
a voz dela ecoa, preciso tampar sua
boca, e ela fala alto demais e já são duas
da manhã. não somos os únicos
acordados, mas o silêncio a essa hora é
essencial para a alma. como uma espécie de
alimento.
ela é conversativa, e eu não sei o que
fazer a não ser entrar no papo.
fale mais,
fale mais perto de meus ouvidos,
eu gosto de sua voz.
“chega mais perto,” eu digo. e ela se
deita sobre mim, com todos os seus
assuntos e sua pele macia. com os bicos
de seus seios túrgidos fazendo meu peito
vazio de travesseiro.
o cansaço passa acompanhado da hora,
e temos a estranheza da manhã
regada em conversas com o sol
invadindo minha cama.