Ventania retro
Brinca a saudade que invade a memória
Mexendo no tempo sem se preocupar
Covarde ela pula pedaços da história
Num quebra cabeça que não vai montar...
Anda a lembrança na trança do tempo
Trazendo ao presente o que é do passado
Aliança que dança, nem sempre a contento
E espalha ao vento o que estava guardado
Fica o silencio querendo gritar
Esforço solene a se consumir
Espaço que sobra querendo sonhar
Num sonho de quem não pode dormir
Assim é que tece em fios dourados
O arremate de vidas cruzadas
Tal qual um xale bordado
Pela alma, cerzindo, assustada!