POR AMOR BEBEMOS A ÁGUA DA INOCÊNCIA.

Como é gratificante o começo de uma relação com romance, àqueles suspiros em nuance, as viagens que a nossa mente faz, as loucuras que nos fazem ficar cego e incapaz, a ponto de não enxergarmos a outra pessoa como realmente ela é, e sim, como a idealizamos.

Essa ida com muita freqüência, e com tanta sede ao pote da nossa eloquência, faz com que comecemos por beber a água da inocência, sem sequer prestar a menor atenção no seu sabor verdadeiro. Agimos como se estivéssemos dirigindo um carro de formula um, e que é comum só aceleramos sem receio, sem sequer pisar no freio.

Mas, quando ocorre uma mudança na conduta da outra pessoa, e começamos a desacelerar, é que vamos acompanhar o que está acontecendo realmente, estamos repetindo um vicio ou um bloqueio iminente, e consequentemente atraindo situações que foram vivenciadas no passado, em nosso comportamento. E o que é ainda muito pior, é que as pessoas ao nosso redor, já perceberam, e que só nós não temos nada a opor, e que por estarmos cegamente envolvidos, já nem prestamos a atenção no seu devido valor.

Viver um romance e divisar dentro dele a verdade é bem certo que vai doer muito mais tarde, mas se optamos por negar o que estamos a observar, fará com que todas as nossas emoções que iremos reprimir ao longo do tempo, um dia ela venha a explodir, ou mesmo eclodir, e essa logo vem se apresentar, e pode vir de varias formas, porem sempre através de muito sofrimento, pois é certo que esse abatimento, nos remeterá ao passado que possivelmente foi por demais afetado.

Toda escolha errada que é feita, é uma oportunidade que a vida nos oferece para o aprimoramento, para que possamos crescer e modificar o nosso comportamento. Quando atraímos uma pessoa para a nossa vida em fluência, é que nos encontrávamos energeticamente iguais a ela na essência, e assim, recebemos essa necessidade de aprendermos pelo coração, a respeito de nós mesmos e da nossa evolução.

Sempre vai existir algum momento em nossa vida, que recordamos uma história perdida, e que a experienciamos no passado, são instantes, quer seja de muito tempo atrás ou mesmo recente, em que não esquecemos, e até faríamos tudo de novo se assim fosse possível e evidente.

Pois o que fazemos e vivenciamos em um relacionamento, este nos prepara para que em um dado momento, possamos viver o amor em sua verdadeira plenitude, um amor na sua totalidade, e a incondicionalidade por nós mesmos amiúde, e pela outra pessoa, que em várias situações, nos leva a encontrar na lembrança, que somos seres individuais com alguma semelhança, e assim, acabamos nos sentindo de algum jeito cheio de esperança, dessa uma única alma, e do tanto que desejamos de melhor a ela em consolação, sem nada confiar em troca, isso se conseguirmos aprender a lição.

Esse Amor que pode ser denominado de incondicional, e é normal quando nos faz efluir, o que há de melhor em nós para a outra pessoa sentir e, assim, recebemos de maneira extraordinária o que de melhor ela pode nos oferecer. É certo que o nosso pensamento, nos leva a todo o momento, visitar a pessoa a quem amamos e inversamente, pois todos os momentos felizes se tornam perene, assim simplesmente.

São nestes momentos de felicidade, que mantemos contato direto com o nosso coração pela saudade, pois é ele quem nos levará a entender tudo aquilo que precisamos saber sobre consonância, e assimilações, um frio na barriga e outras incontáveis impressões, aquelas que nos fazem contar os minutos, as horas, para encontrar aquela pessoa em meio à eufonia, que de alguma maneira vem ratificar que ela nos faz falta como companhia. Na projeção do que um dia idealizamos “Para Nossa Alegria”.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 14/09/2018
Código do texto: T6448328
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