Anjos de oxitocina

Com um olhar que me devorava a alma e me despia a carne; exposta a sua lascívia

Eu podia beber da luxúria que escorria de seus olhos, e ali mesmo me embebedar.

Nossas mãos, desesperadas por onde repousar e o que agarrar e lá se perder,

Ao passo que minha boca devorava a tua, eu deixava-o sem fôlego.

Você me encurralava, e nenhuma palavra era preciso; o seu sorriso de malicia se encarregaria do resto.

Nascidos um para o outro? Não acredito em destino.

Mas escolhi fazer de você, o meu.

Dália Negra
Enviado por Dália Negra em 13/09/2018
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