Anjos de oxitocina
Com um olhar que me devorava a alma e me despia a carne; exposta a sua lascívia
Eu podia beber da luxúria que escorria de seus olhos, e ali mesmo me embebedar.
Nossas mãos, desesperadas por onde repousar e o que agarrar e lá se perder,
Ao passo que minha boca devorava a tua, eu deixava-o sem fôlego.
Você me encurralava, e nenhuma palavra era preciso; o seu sorriso de malicia se encarregaria do resto.
Nascidos um para o outro? Não acredito em destino.
Mas escolhi fazer de você, o meu.