Tempestade
No mar pus-me a velejar,
Um pobre e pequeno barco, prestes a fraquejar
Recolhe a âncora e começa a navegar
Na tranquilidade da beira do mar.
O barco é levado para além mar,
Como barco pesqueiro vai seguindo,
Porém nem sempre as ondas são calmas
E há luta para não naufragar.
Vem a tempestade e a dificuldade é maior,
Que dificuldade é conduzir o leme!
A vela vai e vem no meio do temporal,
É aí que vemos o preparo do pescador.
Precisamos de calma,
O mar não é só de instabilidade.
Assim seguimos, o vento estabiliza,
Há apenas a sujeira ao redor e na roupa.
Tempestade, veja o estrago que me causou!
Quanta destruição deixou
Neste pobre coração aflito,
Mas no fundo, tenho de lhe agradecer por isto.
Se não fosses tu a me levar à águas profundas
Jamais encontraria minhas forças,
Minha capacidade de resolver problemas
E entender que há uma força que me fez ser amada.