Tempestade

No mar pus-me a velejar,

Um pobre e pequeno barco, prestes a fraquejar

Recolhe a âncora e começa a navegar

Na tranquilidade da beira do mar.

O barco é levado para além mar,

Como barco pesqueiro vai seguindo,

Porém nem sempre as ondas são calmas

E há luta para não naufragar.

Vem a tempestade e a dificuldade é maior,

Que dificuldade é conduzir o leme!

A vela vai e vem no meio do temporal,

É aí que vemos o preparo do pescador.

Precisamos de calma,

O mar não é só de instabilidade.

Assim seguimos, o vento estabiliza,

Há apenas a sujeira ao redor e na roupa.

Tempestade, veja o estrago que me causou!

Quanta destruição deixou

Neste pobre coração aflito,

Mas no fundo, tenho de lhe agradecer por isto.

Se não fosses tu a me levar à águas profundas

Jamais encontraria minhas forças,

Minha capacidade de resolver problemas

E entender que há uma força que me fez ser amada.

Jasmine Costa
Enviado por Jasmine Costa em 10/09/2018
Código do texto: T6444762
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