Amenidade.

Ser amada nas sombras pífias

Espetalando flores de carinho

No longo dorso do lucífugo

Formando meu leito o seu martírio!

Onde apalpas meus seios na língua

Enfeitiçando, delírios lunáticos

Sendo minha dubiedade melodiosa

Levando meu corpo ao submundo!

Toda lágrima é vera necromancia

Pois sofre e morre pelo seu amor

Colhendo na bílis a amenidade!

Este ode é minha alma calada

Mostrando, meu ser, com toda feminilidade

Onde somente o cão me inveja!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/09/2018
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