Amenidade.
Ser amada nas sombras pífias
Espetalando flores de carinho
No longo dorso do lucífugo
Formando meu leito o seu martírio!
Onde apalpas meus seios na língua
Enfeitiçando, delírios lunáticos
Sendo minha dubiedade melodiosa
Levando meu corpo ao submundo!
Toda lágrima é vera necromancia
Pois sofre e morre pelo seu amor
Colhendo na bílis a amenidade!
Este ode é minha alma calada
Mostrando, meu ser, com toda feminilidade
Onde somente o cão me inveja!