ASAS QUEBRADAS
ASAS QUEBRADAS
Oh! Musa que habita meu claustro
Fugiste sem deixar rastros
Saboreio o fel do esquecimento
Dos teus singelos abraços.
Oh! Ser das profundezas da minh’alma
Joga em mim tua guarida
Antes que minha paz seja totalmente despida
E eu morra envenenado nesses versos.
Liberta-me do seu jugo mortal
Volve seus olhos a mim só mais uma vez
Não me atinjas com seu punhal.
Olha-me olho no olho e verás
que me quedo em borboleta de asa quebrada
pousa teu céu em mim! Amada!
MARINA BARREIROS MOTA
ALTO-ACADEMIA DE LETRAS DE TEOFILO OTONI